Soneto da
Imortalidade
De um grande e
decassílabo soneto,
Cuja forma se foi
transfigurando,
A tua imagem - aos
poucos – fulgurando,
A mim proveu,
sugerindo o quarteto.
Em vasto mundo de
tantos poetas,
Como me espantei,
nobre poetinha...
“Privilégio!”,
pensei na entrelinha,
“Sou ninguém para
te fazer serestas!”
Sorrindo, do alto
da tua verdade
Tu calaste, pois tudo já foi dito:Em cada verso, tanta saciedade!
Eu, resignada,
olhei para o infinito
E na tua obra
estava a eternidade,
E o amor, e tudo
que já foi escrito.
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